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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Igreja anglicana planeja nomear um presidente


A Igreja anglicana planeja nomear um presidente

Terça-feira, 11 de setembro de 2012 - 20h57min
por A reportagem é publicada pelo sítio Religión Digital
A Igreja anglicana estuda instituir uma nova "figura presidencial" que compartilhe as tarefas de direção do coletivo, segundo afirma o atual primaz anglicano e arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, numa entrevista publicada pelo "Daily Telegraph".
Williams, que se aposentará do cargo no próximo mês de dezembro, disse que os trabalhos de administração da Igreja anglicana, que possui cerca de 77 milhões de fiéis no mundo, são muito amplos para apenas uma pessoa.

Por este motivo, estuda-se criar a figura de um presidente que se ocupe das tarefas administrativas e de representação, em todo o mundo, de forma que os futuros arcebispos da Cantuária possam centrar-se em facilitar a liderança espiritual e em guiar a Igreja da Inglaterra.

Em suas declarações, o arcebispo admite que, ao longo de dez anos como primaz, cometeu "erros", e reconhece que talvez não tenha feito o suficiente para evitar uma cisão dentro do credo anglicano, devido ao assunto da ordenação de padres homossexuais, que causou a separação de igrejas anglicanas.

O arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, admitiu que a Igreja anglicana cometeu falhas em relação a proteção de menores que sofreram abusos sexuais, durante duas décadas, na diocese de Chichester (sudeste da Inglaterra). O primaz da Igreja anglicana, que ordenou uma investigação em fins de 2011, sobre esses casos, "confirma que houve muitas falhas continuadas na implementação de uma política de proteção sólida e credível". "Ficou claro que muitas vidas ficaram arruinadas", apesar de que "alguns buscaram justiça por meio dos tribunais", apontou o documento.

O arcebispo ressaltou que os casos de abusos de menores, em Chichester, são "específicos" dessa diocese, embora sublinhou que carreguem "lições para o resto da Igreja anglicana aprender".

O ex-bispo de Chelmsford, John Gladwin, e o chanceler Rupert Bursell, advogado da Igreja, foram os encarregados de efetuar uma investigação que analisou os motivos pelos quais dois padres envolvidos em casos de pedofilia, entre os anos 1980 e 1990 (Roy Cotton e Colin Pritchard), foram autorizados a continuar em seus postos de trabalho.

"O dano permanente que foi causado é algo que nenhum de nós pode ignorar. Espero que elas (as vítimas) saibam que nós tomamos sua experiência com a máxima seriedade. Devemos-lhes não apenas palavras de desculpa, mas também nosso mais profundo esforço para assegurarmos que nossas igrejas são lugares seguros para as crianças", ressaltou o arcebispo.

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